domingo, 4 de janeiro de 2009

Mundo Fashion

Há quem diga que as tendências de moda deixaram de existir, sobretudo devido à multiplicidade de estilos e a uma mistura de influências que as tornam cada vez mais difíceis de identificar. O século XXI é o melhor exemplo disso mesmo, ao englobar influências presentes, passadas e futuras, conjugando-as de forma moderna, irreverente e muito fashion.


O bom-senso nas escolhas, a clareza na valorização dos pontos fortes, e um certo requinte devem estar sempre presentes, na hora da escolha de uma qualquer indumentária. Não só porque a roupa é uma forma de comunicação mas sobretudo porque a mesma – quando escolhida de forma ideal – transmite a “última moda” e as principais tendências de uma estação, dando, na maioria das vezes, a orientação ideal das silhuetas, materiais ou cores da temporada. No entanto, devido à velocidade à qual a moda se renova entre as duas temporadas de um mesmo ano, muitas das vezes os ícones de estações passadas acabam por se prolongar pelas estações seguintes, trazendo uma certa mistura de estilos e fazendo com que as tendências percam a força de outros tempos. Não se trata, todavia, de “falta de criatividade” por parte dos estilistas, mas sim de características que caíram no gosto dos consumidores e que acabam por “sobreviver” ao fast-fashion por mais tempo do que o inicialmente pensado. «Tendência é uma palavra que já não existe. A partir do momento em que existem mais de 800 desfiles por temporada, espalhados pelo mundo inteiro, e em que cada estilista apresenta o seu ponto de vista, as mulheres acabam por se perder no caos», salientou no último São Paulo Fashion Week, a editora de moda Regina Guerreiro.